Pastores kachin estão entre os libertados em Mianmar Exército birmanês liberta mais de 5 mil prisioneiros Publicado em: 21/10/2021


 

Nesta segunda-feira (18), mais de 5 mil prisioneiros foram libertados pelo Exército de Myanmar (Tatmadaw), que justificou “motivos humanitários”. Entre os libertados estão três pastores da etnia Kachin, detidos no dia 28 de junho, acusados de organizar orações pela paz.

Os pastores, Koshan Singsar (Kachin Igreja Batista), Z Kaw Htinah (Christ Church) e M Hawng Di (Rawan Igreja Batista) poderiam pegar até três anos de prisão sob um código penal que pune aqueles que espalham terror, notícias falsas e subversão contra o Estado ou seus representantes.

Segundo informações do UCA News, o trio seria julgado juntamente com 4.320 pessoas que protestaram contra o golpe de 1º de fevereiro, mas receberam anistia do chefe militar Min Aung Hlaing em um julgamento supresa junto a outros 1.316 condenados.

A libertação foi confirmada pela Convenção Batista Kachin, e ocorreu poucos dias após o general Min Aung Hlaing ser impedido de participar da reunião de cúpula da ASEAN no final deste mês. Acredita-se que o Tatmadaw concordou em libertar os prisioneiros na esperança de que o general possa ser reconsiderado como o representante legítimo de Mianmar.

Apesar dos três pastores terem sido libertados, ainda existem milhares cristão que continuam presos, por seu envolvimento no movimento anti-golpe, incluindo líderes religiosos.

Conforme informado pela International Christian Concern (ICC), o pastor da etnia Chin Rev. Thian Lian Sang, sequestrado em sua casa pelo Tatmadaw, segue com o paradeiro desconhecido.

 

CPAD News/ Com informações International Christian Concern (ICC) - Foto: Reprodução/ICC

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