A Secretaria de Estado da
Saúde (Sesau) lutou todos os dias para controlar a pandemia no estado
sem deixar para trás os outros deveres e metas sempre com a participação
de profissionais de saúde em incontáveis reuniões, realizadas sob o
crivo da ciência. Ainda marcada pela pandemia da Covid-19 em 2021,
Alagoas perdeu 3.600 pessoas para o novo coronavírus e registrou mais de
126 mil casos confirmados este ano.
Com relação ao combate à
Covid-19, Alagoas apresentou conquistas à parte: concedeu 8.554 altas a
pacientes internados, distribuiu mais de 4,7 milhões de vacinas até o
dia 09 de dezembro, ampliou a cobertura de leitos exclusivos para
Covid-19, chegando a 1.488 leitos. Além disso, realizou mais de 145 mil
exames RT-PCR e publicou mais de 360 boletins epidemiológicos. Tudo isso
garantiu que Alagoas fosse um dos poucos Estados brasileiros a não
colapsar sua rede pública estadual, e, claro, sempre prezando pela
transparência das informações.
Neste ano, foram entregues quatro
equipamentos de saúde, entre hospitais e Unidades de Pronto Atendimentos
(UPAs), logo, foram empregadas 1.182 profissionais de saúde só em 2021.
Além disso, implantou mais de 10 projetos entre programas e linhas de
cuidados para a saúde dos alagoanos e realizou um concurso público para
provimento de 1.200 vagas.
Não colapsar a rede pública, enquanto
administrava todos os atendimentos e serviços estaduais do SUS para
garantir a melhor e mais humanizada assistência à população em Alagoas,
foi um dos maiores desafios para o secretário de Estado da Saúde,
Alexandre Ayres, este ano.

Paciente recebe alta de Covid-19 após
internação na rede pública estadualSeguem, assim, breves retrospectivas
sobre os desafios e as conquistas da saúde pública em Alagoas.
COVID-19
Início da vacinação:
O ano de 2021 iniciou com a vacinação contra a Covid-19, no dia 19 de
janeiro. Nesta oportunidade, o Estado recebeu do Ministério da Saúde
(MS) uma remessa de 87.760 doses de imunizantes da CoronaVac para a
vacinação de trabalhadores da saúde, indígenas e idosos
institucionalizados. A partir daí, os grupos prioritários foram
gradativamente aumentando e, agora, todos os alagoanos com 12 anos ou
mais podem se vacinar e todos os adultos já podem tomar a dose de
reforço em Alagoas. De acordo com a última atualização do LocalizaSUS,
4.346.187 doses haviam sido aplicadas em Alagoas. Eram 2.345.592 pessoas
vacinadas com a primeira dose (D1), 1.818.964 com a segunda dose (D2)
ou dose única (DU) e 181.631 com a dose de reforço (DR) e dose adicional
(DA).
Ajudando Manaus:
E como a solidariedade faz parte da pauta de saúde pública no Estado,
Alagoas não deixaria de ajudar populações de outros Estados no
enfrentamento à Covid-19. Assim, 15 pacientes de Manaus, capital do
Amazonas, foram encaminhados para unidades de referência em Alagoas, por
conta do colapso no sistema de saúde amazonense, que viveu um caos por
falta de oxigênio nos hospitais, o que resultou em mais de 2.500 mortes
de pessoas do Amazonas em apenas um mês. Os cemitérios em Manaus
chegaram a registrar filas de carros funerários e tiverem que instalar
câmaras frigoríficas para armazenar os corpos das vítimas. Todos os
amazonenses trazidos a Alagoas receberam alta.
Altas:
Sempre
cheias de celebração, as unidades públicas de referência em Covid-19
concederam 8.554 altas hospitalares a pacientes que necessitaram de
internação. Vale lembrar que não faltaram leitos públicos em nenhum
momento durante a pandemia, e milhares de famílias alagoanas puderam
abraçar seus familiares na saída do hospital depois de terem recebidos
os cuidados necessários pelos heróis da saúde. As altas foram
eternizadas nas árvores da vida dos hospitais da Sesau, além disso,
cartas foram entregues aos profissionais de saúde, elogios foram feitos à
ouvidoria e reencontros marcaram os momentos que sucederam as
internações.
Virada de chave dos hospitais:
Com o avanço da campanha de vacinação, o número de leitos ocupados foi
diminuindo gradativamente. Assim, as alas Covid do Hospital Geral do
Estado (HGE), na capital alagoana, e do Hospital Regional da Mata (HRM),
no município de União dos Palmares, foram totalmente desocupadas e
puderem ser fechadas. Já o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em
Maceió, o Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo e o Hospital
Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, viraram a chave,
deixando de ser exclusivos para Covid-19, e passaram a receber alagoanos
com outras enfermidades. O número de leitos públicos exclusivos para
Covid-19 em 2021 chegou a 1.488, mas, atualmente, há 225 leitos
distribuídos em hospitais e UPAs de todo o Estado.

Com mais de 8.500 altas por Covid-19, Sesau realizou concurso e entregou 4 novos equipamentos em 2021
Ainda marcada pela pandemia da Covid-19 em 2021, Alagoas perdeu 3.600 pessoas para o novo coronavírus e registrou mais de 126 mil casos confirmados este ano.

A Secretaria de Estado da
Saúde (Sesau) lutou todos os dias para controlar a pandemia no estado
sem deixar para trás os outros deveres e metas sempre com a participação
de profissionais de saúde em incontáveis reuniões, realizadas sob o
crivo da ciência. Ainda marcada pela pandemia da Covid-19 em 2021,
Alagoas perdeu 3.600 pessoas para o novo coronavírus e registrou mais de
126 mil casos confirmados este ano.
Com relação ao combate à
Covid-19, Alagoas apresentou conquistas à parte: concedeu 8.554 altas a
pacientes internados, distribuiu mais de 4,7 milhões de vacinas até o
dia 09 de dezembro, ampliou a cobertura de leitos exclusivos para
Covid-19, chegando a 1.488 leitos. Além disso, realizou mais de 145 mil
exames RT-PCR e publicou mais de 360 boletins epidemiológicos. Tudo isso
garantiu que Alagoas fosse um dos poucos Estados brasileiros a não
colapsar sua rede pública estadual, e, claro, sempre prezando pela
transparência das informações.
Neste ano, foram entregues quatro
equipamentos de saúde, entre hospitais e Unidades de Pronto Atendimentos
(UPAs), logo, foram empregadas 1.182 profissionais de saúde só em 2021.
Além disso, implantou mais de 10 projetos entre programas e linhas de
cuidados para a saúde dos alagoanos e realizou um concurso público para
provimento de 1.200 vagas.
Não colapsar a rede pública, enquanto
administrava todos os atendimentos e serviços estaduais do SUS para
garantir a melhor e mais humanizada assistência à população em Alagoas,
foi um dos maiores desafios para o secretário de Estado da Saúde,
Alexandre Ayres, este ano.

Paciente recebe alta de Covid-19 após
internação na rede pública estadualSeguem, assim, breves retrospectivas
sobre os desafios e as conquistas da saúde pública em Alagoas.
COVID-19
Início da vacinação:
O ano de 2021 iniciou com a vacinação contra a Covid-19, no dia 19 de
janeiro. Nesta oportunidade, o Estado recebeu do Ministério da Saúde
(MS) uma remessa de 87.760 doses de imunizantes da CoronaVac para a
vacinação de trabalhadores da saúde, indígenas e idosos
institucionalizados. A partir daí, os grupos prioritários foram
gradativamente aumentando e, agora, todos os alagoanos com 12 anos ou
mais podem se vacinar e todos os adultos já podem tomar a dose de
reforço em Alagoas. De acordo com a última atualização do LocalizaSUS,
4.346.187 doses haviam sido aplicadas em Alagoas. Eram 2.345.592 pessoas
vacinadas com a primeira dose (D1), 1.818.964 com a segunda dose (D2)
ou dose única (DU) e 181.631 com a dose de reforço (DR) e dose adicional
(DA).
Ajudando Manaus:
E como a solidariedade faz parte da pauta de saúde pública no Estado,
Alagoas não deixaria de ajudar populações de outros Estados no
enfrentamento à Covid-19. Assim, 15 pacientes de Manaus, capital do
Amazonas, foram encaminhados para unidades de referência em Alagoas, por
conta do colapso no sistema de saúde amazonense, que viveu um caos por
falta de oxigênio nos hospitais, o que resultou em mais de 2.500 mortes
de pessoas do Amazonas em apenas um mês. Os cemitérios em Manaus
chegaram a registrar filas de carros funerários e tiverem que instalar
câmaras frigoríficas para armazenar os corpos das vítimas. Todos os
amazonenses trazidos a Alagoas receberam alta.
Altas:
Sempre
cheias de celebração, as unidades públicas de referência em Covid-19
concederam 8.554 altas hospitalares a pacientes que necessitaram de
internação. Vale lembrar que não faltaram leitos públicos em nenhum
momento durante a pandemia, e milhares de famílias alagoanas puderam
abraçar seus familiares na saída do hospital depois de terem recebidos
os cuidados necessários pelos heróis da saúde. As altas foram
eternizadas nas árvores da vida dos hospitais da Sesau, além disso,
cartas foram entregues aos profissionais de saúde, elogios foram feitos à
ouvidoria e reencontros marcaram os momentos que sucederam as
internações.
Virada de chave dos hospitais:
Com o avanço da campanha de vacinação, o número de leitos ocupados foi
diminuindo gradativamente. Assim, as alas Covid do Hospital Geral do
Estado (HGE), na capital alagoana, e do Hospital Regional da Mata (HRM),
no município de União dos Palmares, foram totalmente desocupadas e
puderem ser fechadas. Já o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em
Maceió, o Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo e o Hospital
Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, viraram a chave,
deixando de ser exclusivos para Covid-19, e passaram a receber alagoanos
com outras enfermidades. O número de leitos públicos exclusivos para
Covid-19 em 2021 chegou a 1.488, mas, atualmente, há 225 leitos
distribuídos em hospitais e UPAs de todo o Estado.

Fachada do Hospital Regional do Alto Sertão, inaugurado em 2021 pelo Governo do Estado em Delmiro Gouveia NOVOS EQUIPAMENTOS
Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS):
Importante
para beneficiar uma população de mais de 160 mil pessoas de sete
cidades sertanejas, o HRAS fica localizado no município de Delmiro
Gouveia e empregou 420 pessoas. Inaugurado em 21 de junho deste ano, o
hospital inicialmente era exclusivo para pacientes acometidos pela
Covid-19, mas agora já recebe alagoanos com outras enfermidades,
encaminhados pela Central de Regulação de Leitos de Alagoas.
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs):
Este
ano foram entregues três UPAs pelo Governo do Estado. Cada uma delas
tem capacidade de atender 10.500 pessoas por mês e cada uma empregou 254
pessoas. Juntas, elas já realizaram mais de 25 mil atendimentos. A
ideia é desafogar o Hospital Geral do Estado (HGE) e preencher o vazio
assistencial alagoano.
A primeira UPA inaugurada em 2021 foi a
UPA Cidade Universitária, localizada no conjunto Santa Maria, na capital
alagoana. Começou a funcionar dia 21 de agosto e já realizou 15.249
atendimentos até agora.
A segunda foi a UPA Jaraguá, localizada
ao lado da Superintendência Regional da Polícia Federal de Alagoas, no
bairro Jaraguá. Entregue dia oito de novembro realizou 8.745
atendimentos desde o início de novembro até agora.
E mais
recentemente, foi entregue, no dia 16 de dezembro, a UPA Noel Macedo, em
Arapiraca. O início do funcionamento foi em 17 de dezembro e já atendeu
até agora 1.037 pessoas.
Ordens de serviço:
Foram assinadas, ainda este ano, a ordem de serviço do Hospital
Regional do Médio Sertão, que será construído em Palmeira dos Índios, no
bairro Juca Sampaio, e a ordem de serviço do Hospital Metropolitano e o
Hemocentro do Agreste, na cidade de Arapiraca, no bairro Canafístula.

Profissionais de saúde durante atendimento no programa AVC Dá SinaisPROGRAMAS E LINHAS DE CUIDADOS
Programas
de saúde são estratégias, ações estabelecidas por um governo com o
objetivo de melhorar as condições de saúde da população, de acordo com
suas necessidades. Já as linhas de cuidado definem o trajeto, o
itinerário, que o paciente deve percorrer dentro do SUS para que suas
necessidades sejam atendidas, ou seja, a linha de cuidados define um
fluxo assistencial. Um programa pode estar ligado a uma linha de
cuidados (como é o caso do Programa AVC Dá Sinais).
Este ano, a
Sesau colocou em prática seis programas: Ame-se, Alô Vacina, AVC Dá
Sinais, CastraSim, Prece e Heróis da Saúde. Além desses, quatro Linhas
de Cuidados (LC): a do Programa AVC Dá Sinais, LC da Hanseníase, LC das
Pessoas com Doença Falciforme e LC do Albinismo.
Entenda alguns deles:
– Primeira Cirurgia do Programa Ame-se:
Programa de reconstrução mamária para mulheres que tiverem de passar
pela mastectomia em decorrência do câncer de mama, o Programa Ame-se
realizou sua primeira cirurgia no dia 25 de janeiro, no Hospital
Regional da Mata (HRM), no município de União dos Palmares.
Maria
Fernanda, de 32 anos, foi a primeira paciente do Ame-se a passar pela
cirurgia e não disfarçou a sua ansiedade “Eu fiquei com o coração
transbordando de alegria, chorando de felicidades, porque quem passou
por essa doença [câncer], sabe o como é triste perder uma de suas mamas.
Mas, hoje eu estou feliz porque ou vou realizar o meu sonho”, foram as
palavras de Maria Fernanda momentos antes da cirurgia.
Esperançosa,
ela ainda ressaltou o que quer fazer depois da cirurgia. “Estou ansiosa
para poder me ver no espelho, e eu quero ir à praia, poder botar meu
biquíni”, revelou.
Para participar do Programa Ame-se, é
necessário ter mais de 18 anos, estar em boas condições clínicas, sem
comorbidades ou com as comorbidades controladas. É importante também que
o Índice de Massa Corpórea (IMC) esteja abaixo de 27, que tenha
autorização do oncologista e já tenha passado pelo tratamento
quimioterápico ou radioterápico há, pelo menos, seis meses.
–
Programa Alô Vacina: Lançado dia 09 de fevereiro, o Programa Alô Vacina
ofereceu informação e transparência para o povo alagoano. O canal
gratuito, que também foi disponibilizado em libras pelo aplicativo
WhatsApp, tirava dúvidas da população sobre a imunização. Pelo canal
também podiam ser feitas denúncias sobre alguma irregularidade na
campanha de vacinação. O Programa Alô Vacina funcionou até o final de
julho e foi acionado por mais de oito mil alagoanos.
Programa AVC Dá Sinais:
Pioneiro em todo o país e inaugurado em 23 de agosto, o Programa AVC Dá
Sinais ampliou significativamente os cuidados para os alagoanos
acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma das doenças que
mais mata no Brasil. O Programa realiza os atendimentos com agilidade e
conta com uma linha de cuidados, quatro hospitais de referência (todos
com tomógrafo e equipe capacitada), um ambulatório pós-avc e um
aplicativo de telemedicina chamado Join que agiliza a conduta médica.
Foram capacitados também profissionais das UPAs e do Serviço de
Atendimento Médico de Urgência (Samu).
Já foram discutidos pelo
aplicativo Join 523 casos suspeitos, dos quais 247 foram confirmados. Os
casos que não eram AVC foram diagnosticados e tiveram a conduta
definida da mesma forma.
Durante uma crise de AVC, a cada minuto,
em média, são perdidos dois milhões de neurônios. Isso pode gerar
graves sequelas como dificuldade em falar, dificuldade em deglutir e
desequilíbrio. Por isso a agilidade no atendimento, no diagnóstico e na
conduta devem ser muitos rápidos.
– Programa CastraSim: O
Programa CastraSim tem o intuito de castrar fêmeas de cães e gatos dos
102 municípios alagoanos. Alagoas foi o primeiro Estado a oferecer esse
serviço gratuitamente pelo SUS e visa reduzir a cadeia de transmissão de
zoonoses tanto entre os animais como nas pessoas, além de diminuir
problemas sanitários, sociais e ambientais, acidentes de trânsito,
mordeduras e maus tratos.
O edital está disponível no site da Sesau e está na fase de chamamento público para o credenciamento de clínicas veterinárias.

O secretário de Estado da Saúde,
Alexandre Ayres, durante visita ao setor de arquivo do HGEDOAÇÃO DE
ÓRGÃOSO doador vivo pode doar um rim, medula óssea, parte do fígado e
parte do pulmão. Já um único doador falecido pode salvar mais de oito
vidas, podendo doar coração, pulmão, fígado, os rins, pâncreas, córneas,
intestino, pele, ossos e válvulas cardíacas.
E com esse
compromisso de salvar vidas com a doação de órgãos, a Sesau realizou o
primeiro transplante de fígado em Alagoas, no dia 14 de maio deste ano.
Depois deste, foram realizados mais dois transplantes de fígado. Além
disso, Alagoas voltou a realizar transplantes de córneas, que estavam
suspensos durante o ano de 2020 por conta da pandemia do novo
Coronavírus.
Em 2021 foram implantadas as Comissões Intra
Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTS)
em cinco hospitais alagoanos. Foi realizado o primeiro curso de
Enucleação de Córneas para enfermeiros no dia 11 de setembro. E foi
realizado também o primeiro curso de Morte Encefálica por médicos do
estado para os médicos de quatro hospitais alagoanos.

Visando à melhoria no atendimento, o HGE
passou por mudanças na assistência e estrutura física da
unidadeHOSPITAL GERAL DO ESTADO (HGE) E HOSPITAL ESCOLA HELVIO AUTO
(HEHA)
– HGE: Em 2021 o HGE foi marcado por grandes mudanças na
assistência e na parte física do prédio. Reformas para desafogar o
hospital, para melhorar a comunicação interna e para oferecer mais
conforto aos pacientes aconteceram durante todo o ano e seguirão em
2022.
Uma das novidades mais relevantes realizadas este ano no
HGE, um dos principais hospitais públicos do Estado, foi a
reestruturação feita na porta de entrada da urgência. Agora, o HGE
recebe apenas os casos de emergência. Os casos de urgência, antes
atendidos na Área Azul, passaram ser levados para as Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) da capital.
As mudanças iniciaram no Serviço
de Nutrição e Dietética. Além disso, as instruções de trabalho de todos
os setores foram revisadas para melhorar a comunicação entre as áreas.
Logo depois, iniciou a construção do Centro de Imagem, e a reforma da
Ala F da Área Verde.
– HEHA: O HEHA é uma unidade vinculada à
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e é
referência no tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas no
Estado. Foi inaugurada no HEHA a primeira Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) com pressão negativa de Alagoas, mesmo entre os hospitais da rede
privada, e é uma das poucas do país.
REGIONALIZAÇÃO E INTEGRALIZAÇÃO
O
SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira com o
objetivo de garantir acesso universal e igualitário às ações e
serviços de saúde para população brasileira. Organizado em consonância
com a Administração Pública, no SUS as competências são divididas entre
as três esferas (a do município, a do estado e a da união). E a Sesau é o
órgão responsável pelo funcionamento do SUS na esfera estadual aqui em
Alagoas.
A Sesau tem um papel de gestão amplo e tem desenvolvido
estratégias que visam à regionalização e à integralização dos serviços
públicos de saúde. Assim, esta Secretaria administrou, com seriedade,
dedicação e comprovação científica, seus mais de 20 equipamentos de
saúde e seus mais de 10 mil trabalhadores da saúde desde a realização de
exames laboratoriais até cirurgias de alta complexidade.
E é
para garantir que mais alagoanos tenham acesso ao SUS sem precisar
realizar grandes viagens que a Sesau luta pela regionalização da
assistência à saúde. Essa estratégia permite que pessoas do interior do
estado tenham equipamentos de saúde mais próximas a elas
(regionalização) e aumenta o número de serviços realizados nesses
equipamentos, independente de convênios (integralização da assistência).

O governador Renan Filho e o secretário Alexandre Ayres agradecem a
servidores da saúde estadualPLANOS PARA 2022Os desafios em saúde pública
seguirão no ano que se aproxima e outros desafios devem aparecer
também. Assim, a luta, o trabalho e o esforço continuarão para as novas
conquistas que estão por vir. Algumas delas já podem ser esperadas:
O
Governo de Alagoas e a Sesau estão prestes a finalizar as obras da UPA
Chã da Jaqueira. Estão em construção também o Hospital da Criança, o
Hospital do Coração e o novo Hemoal. Além disso, também deve ser
entregue o Hospital do Idoso. Todos eles na capital alagoana.
O
secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, comemora todas as
conquistas da saúde pública estadual durante o ano. “Em 2021 enfrentei
os maiores desafios da minha vida pessoal e profissional, mas, cheguei
até aqui com fé em Deus, força no trabalho e a ajuda dos profissionais
de saúde. Que em 2022 tenhamos saúde e muita paz na casa dos alagoanos”,
afirmou o secretário por meio de suas redes sociais.