Em 1991, a União Soviética foi dissolvida e todas as 15 antigas repúblicas ganharam independência. O sistema político que existia desde 1917, quando a União Soviética foi criada, enfrentou uma situação para a qual ninguém estava preparado.
Os cinco países na Ásia Central — Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Cazaquistão e Quirguistão — foram criados no início dos anos da União Soviética pelo regime de Joseph Stalin. A Rússia conquistou a região no século 19 e Stalin a dividiu em cinco partes, nas então chamadas repúblicas soviéticas, de acordo com as maiorias étnicas que viviam ali.
Enquanto a União Soviétiva existia, o governo central em Moscou determinava todos os acontecimentos. As 15 repúblicas eram meramente divisões internas e administrativas que implementavam as decisões políticas de Moscou em nível local. O Partido Comunista era a força dominadora e o resultado disso era um regime ditatorial.
A situação ficou caótica, em 1991, quando houve uma agitação política em Moscou, com o golpe contra o presidente Gorbachev. Em 26 de dezembro, ele assinou um documento que significava o fim da União Soviética. O poder central deixou de existir e isso foi adotado pelas repúblicas.
Os cristãos na Ásia Central foram severamente perseguidos durante a era soviética (1917-1991). Já que pouquíssimas mudanças ocorreram tanto na política quanto no sistema legal desde 1991.
Até aquele ano, o cristianismo estava ligado a minorias étnicas, como russos, ucranianos, poloneses, alemães e coreanos, que vieram para a região contra sua vontade ou ao serem deportados por regimes comunistas. A maior denominação cristã era a Igreja Ortodoxa Russa, sempre com mais de 90% dos cristãos.
A segunda maior denominação cristã era a Igreja Católica Romana, ligada às etnias polonesa e alemã. Cristãos batistas, pentecostais e evangélicos não estavam ligados a grupos étnicos e geralmente experimentavam as piores formas de perseguição. O número de cristãos nativos era muito pequeno.
Com informações: Portas Abertas (07.12.21)