Em fase de retomada, o setor sucroenergético de Alagoas
deve ter uma produção acima da esperada na safra de cana-de-açúcar
21/22.
Esta semana , o Sindaçúcar-AL divulgou uma nova estimativa
para a moagem. O primeiro levantamento da produção (divulgado aqui) em
agosto de 2021, no começo da safra, estimava a moagem de 18,8 milhões de
toneladas. Na nova estimativa, a produção foi revistada para cima.
Agora, a expectativa é beneficiar 18,97 milhões de toneladas.
O
aumento na expectativa de safra, segundo estudo realizado pelo
Sindaçúcar-AL, foi decorrente do comportamento do clima na região da
Zona da Mata canavieira, com a presença de chuvas desde o mês de outubro
em Alagoas.
Confirmada a moagem de 18,97 milhões de toneladas, o
crescimento será de 11,4% em relação à safra anterior. “Isso significa a
manutenção da nossa recuperação de produção, fortemente abalada nos
últimos três anos, mas que, agora, sistematicamente, e, a cada ano, vem
tendo essa recuperação. É, também, uma demonstração do esforço
empresarial que, juntamente com o clima, nos propiciará esse aumento na
produção de cana-de-açúcar”, destacou o presidente do Sindaçúcar-AL,
Pedro Robério Nogueira.
Equilíbrio
Pedro
Robério Nogueira explica que a retomada da produção em Alagoas vem sendo
puxada não só pelo clima, mas também pela nova política tributária
estabelecida para o setor a partir de 2018 no Estado. “A equalização
tributária com Pernambuco possibilitou maior competitividade de nossas
empresas no mercado interno. Com isso, as usinas voltaram a investir na
modernização do parque industrial e no aumento de produtividade
agrícola”, aponta.
A expectativa do Sindaçúcar-AL é que o setor
continue crescendo a produção em Alagoas, até retomar as médias
históricas, entre 23 milhões e 25 milhões de toneladas por safra. “Nossa
retomada está sendo feita de forma firme e consistente. Recuperamos um
pouco a cada moagem. E neste ciclo não será diferente. Teremos um
importante ganho de produção, que vai fortalecer o setor no Estado,
ajudando a manter os empregos no campo e na indústria e a movimentar a
economia alagoana”, enfatiza.
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