Por tradição, o candidato a vice-governador é o último a ser escolhido na formação das chapas majoritárias na política alagoana.
E
não é por acaso. O vice pode chegar como reforço importante, trazendo
votos de determinada região, recursos financeiros ou tempo de TV, por
exemplo.
Estrategicamente, a escolha do vice é definida ou
confirmada às vésperas da convenção. Tudo indica, será assim com Rui
Palmeira e Rodrigo Cunha. Mas não com o provável governador tampão.
O
deputado estadual Paulo Dantas, que já confirmou que irá disputar o
cargo de governador na Assembleia Legislativa, em função do afastamento
de Renan Filho, terá que escolher o vice tampão bem antes. Ainda assim,
terá pela frente mais 30 dias pelo menos.
A eleição indireta na
Assembleia Legislativa só será realizada no dia 2 de maio. Até lá, Paulo
Dantas vai analisar com seus aliados, incluindo Renan Filho, Renan
Calheiros e Marcelo Victor, o melhor nome para compor a chapa.
No
momento, o prefeito de Pilar está entre as opções. Renato Filho pode
ser indicado por Renan Filho, mas para isso terá que tomar uma difícil
decisão: deixar ou não a prefeitura até 2 de abril. Mas essa é outra
história.