O delegado regional de Palmeira dos Índios, Rosivaldo
Vilar, vai começar a ouvir nesta semana as testemunhas no caso das
mortes por envenenamento de Jilson Alves do Nascimento Silva, de 45
anos, e Josefa Gomes da Silva, de 46 anos, que ocorreram no dia 4 de
abril em Coité do Nóia, no interior de Alagoas.
Segundo o chefe
de operações da delegacia, Diogo Martins, a partir desta terça-feira,
12, a Polícia Civil vai organizar os depoimentos, que serão colhidos
ainda nesta semana. As autoridades querem saber se as mortes foram
causadas por engano, já que os amigos estariam ingerindo bebida
alcoólica, como costumavam fazer, e teriam confundido o líquido que
estava armazenado em uma garrafa pet semelhante às usadas pela dupla
para guardar a cachaça, ou se foram um pacto de morte ou homicídio
seguido de suicídio.
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É do conhecimento da polícia neste início de investigação que Jilson
havia falado recentemente em se matar, o que indica quadro de depressão.
A Polícia Civil segue aguardando o laudo pericial para ter mais
informações sobre as mortes. O prazo legal para divulgação do laudo é de
30 dias.
Entenda o caso
Um homem e uma
mulher morreram após, supostamente, confundirem uma garrafa de veneno
com cachaça no município de Coité do Noia, no interior de Alagoas, na
segunda-feira, 4. O caso foi registrado na Rua Manoel Cazuza, no Centro
da cidade. As vítimas foram identificadas como Jilson Alves do
Nascimento Silva, de 45 anos, e Josefa Gomes da Silva, de 46 anos.
De
acordo com informações repassadas à polícia, os dois estavam ingerindo
bebida alcoólica, como costumavam fazer, e confundiram o líquido que
estava armazenado em uma garrafa pet semelhante às usadas pela dupla
para guardar a cachaça.
O homem ainda chegou a ser socorrido por uma ambulância do município, mas não resistiu. Já a mulher foi a óbito ainda no local.
*Com Ascom PC-AL