A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim)
informou que o setor pretende investir, até 2024, cerca de R$ 1,9 bilhão
em "ações que deverão resultar na geração de empregos e inovações
tecnológicas".
O anúncio foi feito hoje (23) em Brasília, durante o evento Diálogos com a Química, organizado pela entidade em
parceria com a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.
O encontro reuniu representantes do poder público e privado. O presidente da Abiquim, Ciro Marino, disse que a
indústria química brasileira é a sexta maior do mundo, mas poderia saltar para a quarta posição.
“Poucos
países têm o potencial que o Brasil tem”, afirmou Marino, ao apresentar
números do setor, que gera 2 milhões de empregos diretos e indiretos,
tem faturamento em torno de US$ 190 bilhões – e responde por 11% do PIB
(Produto Interno Bruto) industrial brasileiro.
De acordo a
Abiquim, a demanda por produtos químicos no Brasil teve crescimento
médio anual de 3,1%, de 1990 a 2021. As importações tiveram “grande
papel nessa fase de recuperação econômica que o Brasil atravessa”,
detalhou a entidade, ao informar que as importações de produtos químicos
ocuparam, em 2021, 46% do mercado
doméstico.
“Considerando o que a química faz, partindo dos insumos naturais, com a riqueza que o Brasil possui, estar no sexto lugar é muito aquém da nossa possibilidade. Imaginamos que uma quarta posição seria bem razoável”, complementou o dirigente da Abiquim.