Em operação realizada neste final de semana, cerca de 420 kg de linguiças clandestinas impróprias para consumo e 75 litros de saneantes caseiros (detergentes) foram apreendidos nos bairros do Tabuleiro do Martins, Benedito Bentes e Poço.
Durante a
fiscalização, foram abservadas irregularidades nas condições de
armazenamento, manipulação, refrigeração, conservação e comercialização,
além de verificar que os alimentos de origem animal e os produtos de
limpeza não possuíam selos de procedência de órgãos competentes.
De
acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária de Maceió, Nilson
Malta, é indispensável existir selos de inspeção dos órgãos que competem
à liberação da comercialização, para garantir a segurança e saúde do
consumidor. Os alimentos devem estar livre de zoonoses e os
comerciantes devem ter um olhar analítico para uma distribuição segura
dos produtos nas normas sanitárias.

Sobre os saneantes clandestinos, Nilson Malta informa que “foram
apreendidos por oferecer risco à saúde da população, pois não possuem
registro da Anvisa, nem engenheiro químico responsável. São produtos que
não possuem eficácia e podem acarretar problemas de saúde, no contato e
ao inalar, tanto para quem manipula quanto para quem permanece no
ambiente onde é utilizado”, ressaltou.

Em relação aos produtos embutidos, o coordenador reforça que foi
constatado um processo inadequado, sem qualquer garantia do que foi
colocado dentro das linguiças. “Possivelmente, existe a utilização de
corantes em grandes quantidades e carnes estragadas e isso não pode
ocorrer, o risco à saúde é muito alto. Todos os fabricantes têm de
seguir as normas legais e técnicas para comercialização. Já foram feitas
capacitações e orientações e a Vigilância de Maceió continua ofertando o
curso de boas práticas, então não há justificativa para situações desse
tipo”, destaca o coordenador em relação aos alimentos.
As
equipes da Vigilância Municipal fizeram notificações e orientações nos
estabelecimentos e também o recolhimento dos produtos impróprios para
consumo. A recomendação é para que os locais sigam as normas sanitárias,
pois, do contrário, poderão receber multa que varia de R$ 180 a R$ 19
mil reais, a depender da gravidade do caso. Todo o material apreendido
foi encaminhado para descarte no aterro sanitário de Maceió.
*Com informações da Secom Maceió