O TRE do Paraná (Tribunal Regional Eleitoral) atendeu um pedido dos advogados do PT
que alegaram que os materiais impressos da campanha do ex-juiz violam a
legislação eleitoral. O advogado do partido, Luiz Eduardo Peccinin
também reclamou à Justiça que as redes sociais de Moro têm veiculado
propaganda irregular, "ante a desconformidade entre o tamanho da fonte
do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes".
A
Justiça determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro
no YouTube, inclusive aqueles que fazem menções e críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de dezenas de links nas páginas sociais de sua campanha.
Procurada, a defesa de Moro confirmou a operação e disse que em breve a assessoria do ex-ministro vai se manifestar.
O
apartamento de Sergio Moro foi o local da busca e apreensão porque ele
foi registra do como sendo o comitê central da sua campanha ao Senado.
Para
o advogado da federação, Luiz Eduardo Peccinin, "a Justiça eleitoral
paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os
candidatos. O critério é objetivo e praticamente toda a campanha dos
candidatos está irregular. No caso de Sérgio Moro, sua propaganda
visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor, por isso deve ser
inteiramente suspensa".