Isto é fato comprovado que em todas as administrações municipais de Alagoas e do Brasil no começo do terceiro ano do mandato dos senhores prefeitos, se fazer a tal reforma administrativa para fins técnicos e políticos.
A arrumação da Casa sempre atende aos dois requisitos; o político em primeiro lugar, e administrativo ou técnico – como queiram –, em segundo lugar. E em Penedo a ordem da reforma administrativa é imperiosa.
Na visão da redação do CPA algumas cabeças irão rolar, e esta decisão é natural para se oxigenar a política interna e externa do governo Ronaldo Lopes, até porque, o prefeito deverá ser candidato à reeleição.
Dentre as pastas, a de cultura é a mais avistada como certa a mudança. Aline Costa apesar de ter desempenhado o seu papel frente à secretaria, não é puro sangue da administração Ronaldo Lopes. E por certo, também já cumpriu o seu compromisso por tantos anos à frente da secretaria.
Na área dos contratados, os indicados pelo vereador Júnior do Tó, também deverão ir para a lista dos dispensados, e isto decorre do comportamento do vereador que tem sido muito mais dúbio, que de fácil transparência. Aliás transparência não foi uma prática de Júnior do Tó como presidente.
Espera-se que na reforma administrativa o obturador da lente da verdade também alcance a outros comissionados que de tanta permanência em cargo, até tenham se arriscado ao passar informações de dentro do governo para fora, e justamente para a oposição.
O prefeito Ronaldo Lopes tem se mostrado sempre ponderado quando o assunto é a reforma administrativa, mas sabe ele que não se não tomar esta atitude, passa de prefeito a gerente. E este perfil Lopes não o tem.
Portanto, e finalizando, aguardem quando fevereiro chegar.
Autor: Raul Rodrigues
Fonte: correiodopovo-al.com.br