A idosa Maria José, de 73 anos, teve uma das penas
amputada sem necessidade,após o ocorrido a direção do Hospital Geral do
Estado (HGE) afastou cinco profissionais da equipe médica - entre eles
dois médicos e o anestesista - que realizaram a cirurgia, nessa
sexta-feira (21),O procedimento que deveria ser realizado era para uma
correção devido a fratura no tornozelo da paciente.
O direto
médico do HGE, Rodrigo Melo, disse que esteve reunido nesta manhã de
sábado (22) com a família da paciente e que os próprios médicos que
comandaram o procedimento cirúrgico na unidade hospitalar informaram a
amputação do membro sem que houvesse necessidade. A idosa estava
internada no HGE desde o dia 19 de abril.
O diretor do hospital
acrescentou ainda que são realizadas em média, 200 cirurgias vasculares
mensais e que não há históricos deste tipo de erro médico. Além disso, o
responsável pela unidade de saúde confirmou a existência de um
protocolo antes de ser iniciado o procedimento cirúrgico.
"Há um
protocolo de cirurgia segura que deve ser seguido pela equipe médica,
onde existe uma lista de verificação do que será realizado pelos
profissionais desde o encaminhamento do paciente da enfermaria até a
sala de cirurgia, quando é verificado nome, qual cirurgia será
realizada. Isso precisa ser refeito em vários momentos até mesmo antes
da incisão por todos que estão na sala, desde o médico, enfermeiro até o
anestesista. Estamos investigando para identificar onde houve essa
falha da equipe", disse Rodrigo Melo.
A idosa deverá receber alta
em sete dias, prazo dado pelo hospital para que sejam ministrados os
antibióticos necessários e ter condições plenas de retornar à sua
residência. Além disso, ela continuará sendo atendida em regime de Home
Care, com todo acompanhamento psicológico e enfermeiros que serão
necessários.
O HGE abriu uma sindicância para apurar as
circunstâncias que levaram ao erro no procedimento. Os nomes dos médicos
envolvidos não foram divulgados.
*Com informações de GazetaWeb