Jovem tem a vida restaurada após ser vítima da violência na Nigéria O pai de Ayuba foi assassinado ao revelar para o Boko Haram que ele era cristão e não muçulmano Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News4 de maio de 2023Atualizado:4 de maio de 20232 minutos lidos


Ayuba é um jovem cristão nigeriano que, com apenas 20 anos, teve o pai morto por militantes do Boko Haram em um ataque a sua vila (Foto representativa / Portas Abertas)

O pai de Ayuba (pseudônimo) e outros oito cristãos foram mortos em um ataque do Boko Haram na sua vila no Norte da Nigéria em 2020, quando tinha 20 anos. O jovem ainda lembra do dia em que o Boko Haram chegou ao local. Os ataques violentos de grupos militantes islâmicos são um perigo que qualquer um sabe que pode acontecer.

Ele relembra que “perto das 18 horas, um rumor se espalhou sobre a aproximação do Boko Haram. O pai dele pediu que ele voltasse para casa e lá permanecesse. Apenas algumas horas depois, o Boko Haram estava na cidade. “Geralmente, quando ouvimos um tiro, sabemos que são soldados – mas quando os tiros se tornam rápidos, sabemos que é o Boko Haram. Nós ouvimos um tiro e pensamos que eram soldados, então ficamos em casa”, disse.

Nesse ataque, alguns militantes do Boko Haram vestiam uniforme dos soldados. A família percebeu que não podia mais esperar. Ayuba e os irmãos fugiram. Apesar de pensar que o pai estivesse atrás deles, não havia sinal dele. Sem saber o que estava acontecendo na vila, Ayuba e os irmãos esperaram juntos e oraram. O pai do jovem se escondeu na casa da cunhada dele.

Havia muitos cristãos na comunidade, mas também muitos muçulmanos. Os irmãos dele do primeiro casamento do pai eram todos muçulmanos. Então, quando o Boko Haram invadiu a casa onde o pai de Ayuba estava se escondendo, ele foi o cristão escolhido. Os militantes exigiram que o pai de Ayuba recitasse uma passagem do Alcorão, como um teste para ver se ele era muçulmano. Mas ele não tentou esconder a fé em Jesus. Quando perguntaram se ele era muçulmano ou cristão, ele respondeu: “Cristão”. Aquela resposta era tudo o que os militantes precisavam ouvir para matá-lo no local.

 

Com informações: Portas Abertas (04.05.23)

 

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