O Conselho de Sentença da Comarca de Maragogi condenou
Aldenilson Pedro da Silva a 23 anos, um mês e 20 dias de reclusão pela
morte da cunhada, Poliana da Silva Tavares. O julgamento ocorreu nessa
quinta-feira (27), no Fórum.
O réu confessou o crime. Na sessão,
os jurados acolheram a tese da acusação e condenaram Aldenilson por
homicídio qualificado (motivo fútil, utilização de recurso que
dificultou a defesa da vítima e feminicídio).
O júri popular foi
conduzido pelo juiz Douglas Beckhauser. "Laudo pericial demonstrou que
foram dadas 16 facadas na vítima, inclusive em diversas regiões não
fatais, em execução do crime que se arrastou por horas, o que demonstra
que antes de realizar os golpes que tiram a vida dela, ele causou outras
lesões a fim de lhe causar sofrimento", afirmou o magistrado.
A
pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado. Aldenilson não
poderá apelar em liberdade e terá ainda que pagar R$ 200 mil de
indenização moral aos herdeiros da vítima.
O caso
O
crime ocorreu em novembro de 2021, em Maragogi. De acordo com a
denúncia, a cabeleireira Poliana da Silva foi morta a facadas, na casa
dela.
O crime teria ocorrido pelo fato de Poliana haver
denunciado o cunhado por um abuso sexual supostamente praticado por ele
contra uma menor. Ainda segundo os autos, o réu amarrou Poliana antes de
desferir os golpes de faca.
*Com informações da Dicom TJAL