Sinteal diz sofrer ameaças, mas mantém greve considerada ilegal pela Justiça Trabalhadores da rede de ensino de Alagoas votaram pela manutenção do movimento grevista após assembleia Por Vinícius Rocha 30/08/2023 16h04 - Atualizado em 30/08/2023 16h04

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) decidiu pela manutenção da greve dos profissionais mesmo em meio à decisão judicial que prevê multa de R$ 5 mil por dia diante de sua continuidade.

Os servidores realizaram assembleia nesta terça-feira (29) e decidiram pela manutenção da greve iniciada em 24 de agosto. Eles cobram reajuste do piso da categoria em 14,95%. Após a assembleia, os seguidores protestaram em caminhada da sede do sindicado até o Palácio do Governo. 

De acordo com o Sinteal, os profissionais da rede estadual de ensino estão sofrendo ameaças de cortes de salário e suspensão de bolsas. “Na terra de Dandara e de Zumbi, não nos submetemos às ameaças de cortes de salário e suspensão de bolsas. Estamos na luta, mostramos a nossa força e não vamos admitir que o governo e o poder judiciário massacrem a educação com decisões arbitrárias e punitivas”, disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.

A assembleia de balanço da greve estava marcada para o dia 1 de setembro, mas foi antecipada porque o governo apresentou uma nova proposta e por isso o Sinteal convocou a categoria. Izael expôs os acontecimentos da greve até aqui.“Essas atitudes do governo deixam claro que nossa luta está forte, que está fazendo efeito. O Governador apresentou uma nova proposta que saiu de 3% para 5,79% em 2023, mas simultaneamente entrou na justiça pedindo ilegalidade da greve e ameaçando cobrar multa não apenas para o sindicato, mas individualmente que cada educador grevista pagasse R$ 500. É assim que ele quer negociar?”.

Sindicato dos Trabalhadores da Educação mantém greve por reajuste salarial - Foto: Ascom Sinteal


 

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