O Sindicato dos
Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) decidiu pela manutenção
da greve dos profissionais mesmo em meio à decisão judicial que prevê
multa de R$ 5 mil por dia diante de sua continuidade.
Os
servidores realizaram assembleia nesta terça-feira (29) e decidiram pela
manutenção da greve iniciada em 24 de agosto. Eles cobram reajuste do
piso da categoria em 14,95%. Após a assembleia, os seguidores
protestaram em caminhada da sede do sindicado até o Palácio do Governo.
De acordo com o Sinteal, os
profissionais da rede estadual de ensino estão sofrendo ameaças de
cortes de salário e suspensão de bolsas. “Na terra de Dandara e de
Zumbi, não nos submetemos às ameaças de cortes de salário e suspensão de
bolsas. Estamos na luta, mostramos a nossa força e não vamos admitir
que o governo e o poder judiciário massacrem a educação com decisões
arbitrárias e punitivas”, disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.
A
assembleia de balanço da greve estava marcada para o dia 1 de setembro,
mas foi antecipada porque o governo apresentou uma nova proposta e por
isso o Sinteal convocou a categoria. Izael expôs os acontecimentos da
greve até aqui.“Essas atitudes do governo deixam claro que nossa luta
está forte, que está fazendo efeito. O Governador apresentou uma nova
proposta que saiu de 3% para 5,79% em 2023, mas simultaneamente entrou
na justiça pedindo ilegalidade da greve e ameaçando cobrar multa não
apenas para o sindicato, mas individualmente que cada educador grevista
pagasse R$ 500. É assim que ele quer negociar?”.