O governo criou um concurso unificado para cargos em órgãos federais.
O
Ministério da Gestão e Inovação espera de 3 a 4 milhões de inscritos no
concurso nacional unificado. O novo formato de concurso público vai ser
aplicado em 180 municípios de todas as regiões do país.
A ideia do governo é criar algo semelhante ao Enem,
centralizando em uma única prova todas as vagas disponíveis no serviço
público federal. O edital, com as regras do concurso, vai ser publicado
até o dia 20 de dezembro de 2023.
A data do concurso ainda não
foi definida, mas deve ser entre o fim de fevereiro e o início de março
de 2024. Até o momento, 20 órgãos se inscreveram para participar. Entre
eles, os ministérios da Saúde e Educação, a FUNAI, o IBGE e a AGU -
Advocacia Geral da União.
Serão oferecidas 6.590 vagas divididas
em blocos temáticos. O candidato poderá concorrer a várias vagas de uma
mesma área de atuação, pagando apenas uma taxa de inscrição. Ao se
inscrever, ele deverá indicar os cargos por ordem de preferência entre
as vagas disponíveis no bloco temático que escolheu.
Para
preencher as vagas, a banca examinadora vai analisar o desempenho na
prova e a ordem de preferência escolhida. A prova será dividida em duas
partes, em um único dia. A primeira, com questões objetivas e matriz
comum a todos os candidatos. A segunda terá questões específicas e
dissertativas por blocos temáticos. Cargos que exigem mais de um
critério de seleção, como provas de título e cursos de formação, vão
continuar sendo feitos por seleção específica. Os aprovados no concurso
unificado devem ser chamados a partir de agosto de 2024.
O
concurseiro Vinicius da Silva já passou em três concursos estaduais. A
meta é a Administração Federal. Ele gostou das mudanças.
“Eu acho
que é uma oportunidade muito grande de democratizar mesmo o acesso ao
serviço público, visto que abre oportunidade para várias pessoas de
várias localidades fazerem a prova. Coisa que às vezes devido à
logística e tudo mais, algumas pessoas não consigam fazer”, afirma
Vinicius.