A pecuária sempre esteve no sangue da família de Mozart
Silva Pacheco, 40, produtor de leite em Itacoatiara (AM), localizado na
região metropolitana de Manaus. Ele cresceu vendo o pai e o avô na “lida
diária” com o gado, mas quando optou por ter sua própria criação, viu
que precisava de ajuda. E buscou no portfólio do Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (Senar) atualizar o conhecimento que precisava para ter sucesso na propriedade.
Em
2014, o produtor já cultivava frutas quando decidiu comprar os
primeiros animais e passou a criar gado leiteiro e búfalos. As
dificuldades também vieram e uma delas foi o “mal do carrapato”.
Então, buscou ajuda e soube do trabalho do Senar
e conheceu Alcemir Lima, presidente do Sindicato Rural de Itacoatiara.
“Foi uma pessoa muito importante no meu aprendizado”, conta o produtor
que começou a fazer os cursos do Senar e não parou mais. “Já fiz uns dez
e todos me ajudaram muito”.
Há dois anos, ele também começou a
ser atendido pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar e
conheceu a técnica de campo Jamires Silva. “Ela fez muitas perguntas
sobre a propriedade no primeiro contato”.
E o primeiro
diagnóstico foi justamente o que Pacheco precisava para mudar alguns
procedimentos em relação à saúde dos animais. “Ela saiu verificando os
animais e passou a dar as orientações corretas e necessárias. Os animais
estão bem mais saudáveis”, conta Mozart que hoje tem 50 búfalos e 25
vacas.
A produção de leite das búfalas e das vacas também
aumentou cerca de 30%. E Mozart passou também a controlar melhor o fluxo
de caixa. “Anoto tudo em um caderno, manual mesmo. Sei tudo que entra e
sai na propriedade”.
Os ganhos na propriedade resultaram em
melhorias para toda família. Com o dinheirinho a mais, Mozart comprou
mais terra, moto para ele e para o filho mais velho, de 20 anos, e a
casa agora está toda rodeada por uma varanda, o que gera mais conforto
para todos.
O próximo passo, segundo ele, é um carro para a
família. E se depender do seu empenho, o sonho não levará muito tempo
para se tornar realidade. “Hoje estou bem melhor. Tiro o leite, colho
minha banana. Se Deus permitir, vou ter um carrinho pra gente ter um
conforto a mais, sair com a família”.
