Outro colapso? Na última sexta-feira
(22) técnicos que fiscalizam a Base de Mineração da Braskem constataram o
aparecimento de novas trincas e fissuras no solo atingido pela ação da
mineradora. O que mais preocupa é que as novas rachaduras não estão no
perímetro que foi isolado do raio de segurança do Mutange. As
informações são do portal Na Rede.
Os novos acontecimentos foram
registrados e encaminhados para os coordenadores pelo Plano de
Fechamento das Minas. Profissionais da Braskem receberam fotografias e
vídeos da região interna da Mina.
Assim que tiveram conhecimento
do caso, a coordenação manteve contato telefônico para comunicar o fato à
Agência Nacional de Mineração (ANM). Logo após, todas as autoridades
envolvidas no processo teriam sido alertadas. A Braskem teria informado à
ANM que iria dedicar atenção total às novas fissuras e avaliar
possíveis impactos em estruturas da Base de Mineração.
Sensores captam movimentação "fora do comum"
A
investigação também descobriu que há alguns dias pelo menos 4 sensores
estariam captando um movimento diferente do que vinha sendo registrado
nos dias seguintes ao colapso da Mina 18. Esses sensores acompanham em
tempo real todas as movimentações que ocorrem na superfície e seus dados
definem o nível de afundamento ou deslocamento do solo que está acima
das minas.
Segundo apuração, os sensores identificados como "M01, M04, M07 e M35" - sendo "M" abreviatura de "Mina" e o número identificando a cavidade monitorada por aquele sensor - estariam detectando pela primeira vez em meses, além do afundamento, um deslocamento de terra na superfície no sentido Norte/Sul. A reportagem não teve acesso aos números relativos a essas medições, entretanto o caso está sendo tratado como "pequenas variações" e está sendo acompanhado de perto para uma possível confirmação de movimentações.