Cana-de-açúcar - Foto: Reprodução/Internet
Levantamento realizado pelo Sindaçúcar-AL, com dados coletados junto
às unidades produtoras do estado até 15 de fevereiro, revela que foram
processadas 16,2 milhões de toneladas de cana na safra 23/24,
provenientes de mais de 6,5 milhões de fornecedores.
De acordo
com o levantamento, a produção aumentou cerca de 10% em comparação com o
mesmo período do ciclo anterior. No entanto, a expectativa é que a
safra atual termine com uma redução na produção agrícola, entre 5% e
10%.
Explicando o motivo, a safra 2022/2023 foi mais prolongada
devido às chuvas durante o período de colheita, estendendo-se até meados
de maio, quase dois meses além do período normal de encerramento no
Estado. Na safra anterior, a produção agrícola atingiu 20,8 milhões de
toneladas, enquanto no ciclo atual, estimativas do Sindaçúcar-AL e da
Asplana indicam que será inferior a 20 milhões de toneladas.
Apesar
disso, a produção de açúcar e etanol deve permanecer estável, graças a
um maior rendimento da cana-de-açúcar. Segundo Edgar Filho, presidente
da Asplana, o ATR (Açúcar Total Recuperável) da cana está maior nesta
safra: “O rendimento industrial aumentado, que significa maior produção
de açúcar por tonelada, compensa a queda na produção agrícola, que será
reduzida, especialmente devido à queda na produtividade”, explica.
A
safra 2023/2024 deve encerrar no período tradicional no Estado, entre
meados de março e início de abril. “Acreditamos que será uma safra
menor, com previsão de alcançar 19,5 milhões de toneladas”, destaca o
presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.
Veja análise no vídeo: