Vacinação Aftosa - Foto: Reprodução
O Brasil reconheceu nacionalmente 16 estados e o Distrito Federal
como áreas livres de febre aftosa. A partir de 2 de maio, a vacinação
nessas unidades da federação será suspensa, conforme determina a
Portaria nº 665, de 21 de marços de 2024, do Ministério da Agricultura e
Pecuária. Alagoas não entrou na lista, portanto, não pode suspender a
vacinação do rebanho contra a doença que terá etapa realizada nos meses
de maio e novembro.
A febre aftosa é uma doença que acomete
animais de casco fendido — que o separa do chão —, como bovinos,
búfalos, caprinos, ovinos e suínos. Por não ter tratamento, esses
animais acabam prejudicados. Além de Alagoas, os estados do Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco também não estão livres da febre
aftosa.
“Todos os animais diagnosticados com febre aftosa devem
ser sacrificados a fim de evitar a disseminação da doença para outros
animais. Então, o agricultor tem que se cercar de todos esses cuidados.
Ter a vacinação em dia de todo gado, e fora isso, havendo a doença,
separar em quarentena os animais que podem ser recuperados — e aqueles
que estão em estado avançado de doença”, destaca o especialista em
direito animal Luciano De Paoli.
O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA). A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa, sem vacinação, até 2026.