Transporte é precário para levar alunos à Escola Hévia Valéria, na Cidade Universitária - Foto: Paulo Bugarin/Jornal de Alagoas
Estudantes cadeirantes da rede municipal de ensino não estão conseguindo ir à Escola Municipal Hévia Valéria Maia Amorim, localizada no Conjunto Village Campestre, no bairro da Cidade Universitária, em Maceió. A denúncia foi feita nesta quarta-feira (29) pela é da professora Vanieide Lima da Silva, que leciona no 1º ao 5º ano na unidade de ensino.
Em reportagem do início da semana, o Jornal de Alagoas já havia mostrado a situação do transporte escolar da unidade de ensino, com o texto "Perigo: Vídeos mostram crianças em pé e sem cinto em ônibus escolar lotado de Maceió".
Ela
relata que a logística do transporte é complicada pela grande
quantidade de alunos, e que as vezes apenas um ônibus escolar atende
toda a escola. “Isso é uma tristeza muito grande para o gestor, para o
educador, saber que a criança está em casa porque não tem ônibus
adequado para a criança, então tudo isso perpassa pela gestão da semed,
ou aumenta a quantidade de ônibus, ou ajustar a rota para que consiga
otimizar e pegar todas as crianças”, afirmou a professora.
Segundo ela, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) deveria ajustar a quantidade de ônibus, porque, além dos problemas com os alunos que tem mobilidade reduzida, está havendo superlotação e dez turmas da educação infantil se aglomeram em um único ônibus.
"Não sei o que está acontecendo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) que é a responsável pela frota e pelo transporte. Hoje mesmo só temos um ônibus para levar os de demanhã e trazer os [alunos] da tarde", explica, que diz que os alunos vem de diferentes locais da parte alta de Maceió.
"A necessidade é urgente de que melhore, porque de manhã são
adolescentes, com monitora, mas a tarde são crianças, então tem que ter
um maior cuidado porque está sendo transportado crianças, são dez turmas
para um ônibus só”, acrescentou ela.