
A União das Cooperativas da Agricultura Familiar e
Economia Solidária de Alagoas (Unicafes-AL) e a Cooperativa de Produção e
Comercialização da Agricultura Familiar (Coopcaf), em parceria com a
Embrapa Algodão, promovem, na próxima terça-feira,27, o lançamento do
projeto "Fortalecimento e Expansão do Cultivo do Algodão em Consórcios
Agroecológicos na Região do Semiárido Brasileiro". O evento acontecerá
em São José da Tapera, a partir das 8h, na sede da Coopcaf.
O
projeto, que visa promover o cultivo sustentável do algodão no
semiárido, será apresentado pelo pesquisador da Embrapa, Frederico
Olivieri Lisita. Além disso, a programação contará com a palestra
"Cultivo do Algodão Agroecológico no Semiárido", ministrada por Felipe
Macedo Guimarães, Analista da Embrapa Algodão.
De acordo com a
presidente da Coopcaf, Verônica Gomes, o projeto busca não apenas
incentivar o cultivo do algodão, mas também resgatar a memória afetiva
da produção de algodão na região do sertão, promovendo a troca de
experiências entre instituições que já produzem e disseminando
conhecimentos sobre o controle de pragas e manejo agroecológico.
"Esse
é um passo importante para fortalecer a agricultura familiar e reavivar
uma cultura histórica na nossa região", destaca Verônica.
Dia de Campo
Como
parte da programação, os participantes seguirão para um Dia de Campo,
durante a programação da quarta-feira,28, em uma propriedade que já está
em fase experimental na produção de algodão agroecológico, onde já são
observados impactos positivos. Essa Unidade de Aprendizagem e Pesquisa
Participativa (UAP) servirá como exemplo prático dos benefícios do
consórcio agroecológico.
Durante a visita, será realizada a
palestra "Planejamento e Condução da Lavoura do Algodão Agroecológico em
Consórcio", com José Marcelo Dias, Técnico da Embrapa Algodão. A
palestra oferecerá orientações técnicas essenciais para os agricultores
interessados em adotar o cultivo do algodão agroecológico, fortalecendo o
conhecimento e a prática sustentável na região.
“Esse projeto
representa um marco no fortalecimento da agricultura familiar no
semiárido alagoano, promovendo o desenvolvimento sustentável e a
revitalização de uma cultura agrícola histórica para a região”,
classifica Verônica Gomes.