
O julgamento do caso do auditor fiscal da Receita
Estadual, João de Assis, brutalmente assassinado enquanto exercia suas
funções em 2022, foi realizado nos dias 31 de outubro e 1º de novembro
de 2024. A Justiça condenou os três réus envolvidos no crime, que chocou
a sociedade e levantou questões sobre a segurança dos servidores
públicos em Alagoas e em todo o país.
A Justiça identificou o
envolvimento de cinco pessoas, dividindo responsabilidades conforme as
provas apresentadas. Vinicius de Araújo foi acusado de dar apoio,
contribuindo para que os executores conseguissem sucesso no plano
criminoso, recebendo pena de 40 anos e 11 meses de reclusão em regime
fechado e multa. De acordo com o Ministério Público, ele forneceu
suporte e incentivo aos irmãos Ronaldo e Ricardo Gomes, que foram
responsáveis diretos pelo ato de tortura e assassinato.
Ronaldo e Ricardo, apontados como os executores, receberam penas agravadas devido à brutalidade do crime, sendo de 41 anos e 23 dias e de 41 anos, 10 meses e 15 dias, respectivamente, em regime fechado e pagamento de multa. Maria Selma e João Marcos foram inocentados.
Durante o julgamento, foram destacados os detalhes cruéis das ações dos irmãos, que torturaram o auditor fiscal antes de consumar o assassinato, gerando grande comoção entre os presentes.