
A seca em Alagoas atingiu sua maior severidade desde
2019, de acordo com dados do Monitor da Seca, divulgados nesta
sexta-feira, 24, pelo Governo Federal. Entre novembro e dezembro de
2024, a área com seca grave no estado aumentou de 32% para 35%, cenário
mais crítico registrado desde maio de 2019, quando 40% do território
alagoano enfrentava seca grave.
O levantamento mostrou que o
fenômeno afetou 100% do estado durante dois meses consecutivos, algo que
não ocorria desde o início de 2021. No Brasil, o Nordeste foi a única
região a registrar intensificação da seca no final de 2024, enquanto
outras regiões, como Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul, apresentaram
abrandamento.
A intensificação foi observada em oito estados
nordestinos, incluindo Alagoas, Bahia e Pernambuco. Em outros estados,
como o Rio Grande do Sul e Roraima, houve aumento na área afetada. Ainda
assim, em 19 estados, incluindo Alagoas, a extensão da seca permaneceu
estável no período analisado.
O Monitor da Seca utiliza
indicadores climáticos para mensurar a gravidade do fenômeno e seus
impactos, sejam eles de curto prazo (déficits de precipitação de até
seis meses) ou de longo prazo (acima desse período). A ferramenta é uma
base para o planejamento de políticas públicas voltadas ao combate à
seca e está disponível no site monitordesecas.ana.gov.br e no aplicativo
Monitor de Secas para dispositivos móveis Android e iOS.
Com agências