O Brasil exportou 62,5 mil toneladas de arroz em fevereiro, com receita de US$ 21,6 milhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria do arroz (Abiarroz), com base em dados do MDIC. O volume embarcado recuou 43,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram exportadas 110,8 mil toneladas. A receita também sofreu queda de 36,8%.
As importações do cereal somaram 152,2 mil toneladas no mês passado,
com um desembolso de US$ 46,2 milhões, representando uma redução de 3,7%
frente a fevereiro de 2024. Já os envios de arroz beneficiado pela
indústria totalizaram 22,5 mil toneladas, gerando US$ 11,4 milhões – um
recuo de 68,9% no volume exportado e de 54% na receita.
Nesse
contexto, o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo
Trevisan, explica que a menor disponibilidade do produto no mês passado,
devido ao início da colheita da nova safra apenas no final de fevereiro
e início de março, foi o principal fator para a queda nas exportações.
“A nova safra começou a ser colhida no final de fevereiro e
início de março. Por isso, ainda não havia muita disponibilidade do
produto no mês passado, levando em conta que a safra do ano anterior foi
menor. Esse foi o principal motivo para a queda nas exportações
brasileiras”, avalia o diretor.
Entre os destinos do arroz
beneficiado, o Peru se destacou, recebendo 10,6 mil toneladas, com
receita de US$ 5,3 milhões. Outros mercados importantes foram Cuba, Cabo
Verde, Arábia Saudita, Uruguai e Estados Unidos. Fundada em 2009, a
Abiarroz tem por objetivo representar o segmento industrial orizícola
nacionalmente.