A defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello enviou ao Supremo
Tribunal Federal (STF), no último sábado (26), um novo laudo médico
solicitando a conversão da prisão em regime fechado para domiciliar.
No
documento, os advogados afirmam que Collor, de 75 anos, sofre de
comorbidades graves, entre elas doença de Parkinson, apneia do sono
grave e transtorno afetivo bipolar. Segundo o laudo, a doença de
Parkinson está sob controle, mas é progressiva e pode se agravar sem o
uso contínuo de medicamentos e de um aparelho CPAP, essencial para o
tratamento da apneia do sono.
A defesa também argumenta que a
interrupção dos tratamentos médicos e a exposição a ambientes hostis
podem desencadear crises de ansiedade e episódios de depressão, o que
comprometeria a saúde mental do ex-presidente.
Ex-presidente Fernando Collor - Foto: Antônio Cruz/EBC