A Sicredi Dexis vai disponibilizar R$ 4,2 bilhões em crédito rural no
Plano Safra 2025/26, valor maior do que o concedido no ciclo anterior,
de R$ 3,01 bilhões em cerca de 10 mil operações. Os recursos estão
disponíveis para produtores do Paraná e São Paulo, onde a cooperativa
atua.
Deste valor, serão disponibilizados R$ 3,5 bilhões em
linhas de custeio e comercialização e outros R$ 700 milhões para
investimentos. Os recursos poderão ser contratados para produtores
enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor
(Pronamp) e demais produtores.
Os recursos são controlados e
livres. Os controlados estão disponíveis pelo Plano Safra, com taxas
subsidiadas pelo governo federal, que anunciou R$ 78,2 bilhões para o
Pronaf e outros R$ 516,2 bilhões para a agricultura empresarial (médios e
grandes produtores).
Mudanças no plano
Para
Pronamp e demais produtores, o governo elevou as taxas de juros, que
ficarão entre 8,5% e 14% ao ano, contra 7% a 12% do ciclo anterior.
Entre as mudanças anunciadas, o crédito de custeio passa a exigir as
recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). Outra
novidade é a autorização para o financiamento de rações, suplementos e
medicamentos adquiridos até 180 dias antes da formalização do crédito.
O
limite de renda para enquadramento no Pronamp passou de R$ 3 milhões
para R$ 3,5 milhões por ano, permitindo que mais agricultores tenham
acesso às condições do programa. Já o Moderagro e Inovagro foram
unificados para simplificar o acesso.
Para incentivar as práticas
sustentáveis, os produtores enquadrados no Pronamp e demais produtores
têm redução de 0,5 ponto na taxa de custeio. E também podem ser
custeadas a produção de sementes e mudas de essências florestais,
nativas ou exóticas.
Na Sicredi Dexis, as linhas são
disponibilizadas nas seis regionais: Maringá, norte e noroeste do
Paraná, norte paulista, leste e centro-leste paulista. É preciso ser
associado à cooperativa e possuir imóvel rural como proprietário ou
arrendatário. Os produtores devem apresentar projeto, orçamento ou plano
técnico com os itens que serão financiados e os imóveis beneficiados
pela liberação dos recursos. Todas as 113 agências contam com
especialistas agro.