Por volta das 12h desta terça-feira (5), um incêndio iniciou no galpão da fábrica da Effa Motors, responsável pela produção de caminhões de pequeno porte, localizada no Distrito Industrial 2, zona leste de Manaus.
O fogo se espalhou e segue intenso na manhã desta quarta (6), atingindo inclusive, o galpão da empresa Valflm da Amazônia, especializada em produzir e comercializar de embalagens plásticas flexíveis.
Uma funcionária da Valflm da Amazônia ficou ferida e foi encaminhada para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital 28 de Agosto, antes da chegada do Corpo de Bombeiros no local. Letícia Gomes, de 21 anos, grávida de dois meses, deu entrada na unidade de saúde com queimaduras graves nos braços, pernas, tórax e rosto.
Em nota, o Complexo Hospitalar Sul informou que “a paciente está sendo assistida pela equipe multiprofissional, em leito de enfermaria, consciente, orientada, respirando em ar ambiente, sem risco de morte e com boa resposta às medidas terapêuticas instituídas”.
De acordo com relatos de trabalhadores da Effa Motors, o incêndio teria começado com faíscas de solda que caíram em um produto químico na linha de produção onde estavam cerca de cem veículos. No entanto, o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Borges, afirmou que ainda não há uma confirmação do que causou o incêndio.
A operação envolve 148 bombeiros, 26
viaturas e também caminhões-pipa da prefeitura e empresas privadas, que
atuam para combater as chamas e impedir que o fogo atinja outras
fábricas nas proximidades.
Conforme o jornal Amazonas Atual, o calor intenso em Manaus
contribui para a combustão de material inflamável e dificulta o controle
do fogo. A fumaça preta pode ser vista de todas as zonas da capital.
Além do fogo, outro fator preocupante é a difusão da fumaça tóxica, em razão da queima de produtos químicos.
A Effa Motors informou que ainda não irá se pronunciar sobre o incêndio. “Neste momento, entendemos que qualquer manifestação seria prematura, já que os fatos ainda serão apurados pelas autoridades competentes”, disse ao G1.
Redação CPAD News/ Com informações G1 e Amazonas Atual