Após 18 casos de sarampo em agosto, na cidade de Tocantins, a
Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) está reforçando o
alerta para a vacinação. Diante do risco de reintrodução do vírus no
país, é necessário vacinar 95% das crianças de 1 ano de idade, para
evitar o surgimento de casos da doença.
Em Alagoas foram
registrados 35 casos de sarampo em 2019, três em 2020 e 11 casos em
2021. Nos anos de 2022 a 2024 o estado se manteve livre da doença,
consolidando três anos consecutivos sem registros. Os dados são do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde
(Sinan/MS), mas, para manter este cenário favorável, é necessário que os
pais vacinem seus filhos.
Com três anos consecutivos sem a
doença, o estado tem medo de retornar a acontecimentos como 2019 que
ocorreram 35 casos. Mas, para manter este cenário favorável, é
necessário que os pais vacinem seus filhos. Os dados são do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan/MS).
A
assessora do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Alagoas, a
enfermeira Rafaela Siqueira, reforça a necessidade de vigilância sobre a
doença. “O sarampo é uma doença de notificação compulsória imediata.
Apesar de o Brasil ter conquistado novamente, em novembro de 2024, o
certificado de país livre do sarampo, não estamos em um cenário
confortável, porque há registros recentes de casos em Estados como Rio
de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul e, por
último, agora, vários casos no Estado do Tocantins”.
Rafaela
Siqueira destaca ainda que a vacinação continua sendo a forma mais
eficaz de prevenção. “Temos a meta de vacinar 95% das crianças alagoanas
de um ano com a tríplice viral. Mas é importante lembrar que a vacina
não está apenas disponível para crianças. Toda a população até 59 anos
de idade deve estar imunizada, de acordo com o calendário vacinal”, ela
diz.
Na rotina dos serviços públicos de vacinação, estão
disponíveis duas vacinas para proteção contra o sarampo: a tríplice
viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba,
rubéola e varicela). Adolescentes e adultos que não foram vacinados ou
que possuem esquema incompleto devem iniciar ou completar a imunização,
conforme indicação do Calendário Nacional de Vacinação.
*Com informações da Ascom Sesau