Sobe para mais de 1,4 mil mortos e 3,1 feridos no Afeganistão Talibãs pedem ajuda humanitária e a maioria dos países centraliza o envio de verbas através da ONU e organizações humanitárias. Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News2 de setembro de 20252 minutos lidos

                                                      Foto: reprodução / X @ARCSAfghanistan 

Nesta terça-feira (2), o porta-voz do governo talibã, Zabihullah Mujahid informou, em nota, que 1.411 pessoas morreram e 3.124 ficaram feridas apenas na província de Kunar, a mais afetada pelo terremoto que atingiu o leste do Afeganistão no último domingo (31). Mais de 5 mil casas foram destruídas. As autoridades afirmam que o número de vítimas pode aumentar pois, as buscas avançam nas áreas de mais difícil acesso.

Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde, Sharafat Zaman Amar, por ser uma grande tragédia, “muitas pessoas precisam de atendimento médico urgente e tratamento contínuo”, disse em entrevista à Agência EFE. Sharafat ainda afirmou que além dos feridos, outras pessoas do local precisam de cuidados, pois sofrem de infecções, desnutrição e problemas de saúde mental.

Alguns países já se prontificaram em enviar auxílio ao Afeganistão. A maioria centraliza o envio de verbas através da Organização das Nações Unidas – ONU e organizações humanitárias por receio de desvio de fundos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, já liberou 5 milhões de dólares (R$ 27 milhões) do Fundo de Emergência da organização para atender às necessidades mais urgentes.

Também pela ONU e Federação Internacional da Cruz Vermelha, o Reino Unido anunciou a ajuda de 1,35 milhão (R$ 7,39 milhões) e a União Europeia garantiu que sua equipe de Proteção Civil e Ajuda Humanitária (ECHO) já está no terreno.

A Índia enviou mil barracas de campanha e 15 toneladas de alimentos a Cabul e prometeu mais remessas nos próximos dias. A China disse que está disposta a enviar “de acordo com as necessidades do Afeganistão e dentro de sua capacidade”. O Irã prometeu envio de suprimentos médicos. Outros países transmitiram solidariedade, mas ainda não enviaram contribuições.

Redação CPAD News / Com informações G1 e Pleno News


 

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