O ano de 2025 marcou a ascensão definitiva do cooperativismo nas grandes
decisões políticas e ambientais do planeta. Impulsionado pelo Ano
Internacional das Cooperativas e pela COP30, realizada em Belém, capital
paraense, o setor deixou de ser apenas um modelo econômico para se
tornar protagonista em agendas de sustentabilidade e inovação.
Protagonismo na COP30
Durante
a cúpula do clima em novembro, o Sistema OCB (Organização das
Cooperativas Brasileiras) ocupou espaços estratégicos nas zonas oficiais
do evento. No Pavilhão Coop, foram apresentadas tecnologias de baixo
carbono e modelos de bioeconomia que conectam a produção agrícola à
preservação da Amazônia.
A estratégia incluiu, meses antes,
missões com organismos internacionais (como ONU e BID) e jornalistas
para mostrar, na prática, como o cooperativismo responde a desafios
globais.
Alianças e Crédito
O
fortalecimento institucional foi selado com acordos de peso, como o do
BNDES, com uma parceria de cinco anos para ampliar o acesso ao crédito,
especialmente nas regiões Norte e Nordeste, com o Ministério da Educação
e Cultura (MEC), na cooperação para promover o ensino do cooperativismo
como ferramenta de desenvolvimento regional e com o Governo Federal,
onde houve acordos com ministérios como MDA, MDIC e MEMP focados em
agricultura familiar e inovação.
Conexão Global e Juventude
Brasília
também foi sede do Conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI),
reafirmando o Brasil como liderança no setor. O movimento também
investiu na renovação, enviando jovens líderes para a conferência
internacional na Coreia do Sul para debater paz e sustentabilidade.
Para
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, 2025 entregou um
resultado claro: "Consolidamos o cooperativismo como solução capaz de
integrar governo e sociedade em um ecossistema sustentável", afirmou.
Cooperativismo ganha protagonismo na COP30 - Foto: Raimundo Pacco/COP30
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