Relatório mostra como os Estados usam meios legais para reprimir os acusados de blasfêmia e apostasia Muitos cristãos são pre


Relatório divulgado pela Portas Abertas, sinaliza que em 2020, cerca de 12 países tiveram pena de morte para aqueles considerados culpados de blasfêmia ou apostasia. Eles incluem Afeganistão, Brunei, Irã, Maldivas, Mauritânia, Nigéria, Paquistão, Catar, Arábia Saudita, Somália, Emirados Árabes Unidos e Iêmen. Todos, exceto os Emirados Árabes Unidos, estão incluídos na Lista Mundial da Perseguição 2021, que classifica os 50 países onde é mais difícil ser cristão. 

Muitas vezes os governos se utilizam meios ilegais para silenciar os infratores religiosos. O documento aponta assassinatos extrajudiciais, como assassinatos diretos por forças de segurança, por exemplo. E em países como Nigéria e Iêmen, são comuns os desaparecimentos forçados. 

Civis que possuem alguma relação com os considereados blasfemadores, também podem acabar assassinados, como foi o caso de Shahbaz Bhatti, ex-ministro das Minorias do Paquistão, que prestava apoio à cristã Asia Bibi.

Além das formas de execução documentadas, muitos cristão, acabam mortos em confrontos violentos de grupos extremistas.

"Isso ocorre dentro de um contexto de leis religiosas ou costumes que exigem a pena de morte de qualquer pessoa que tenha ‘ofendido’ a moral religiosa local, e embora os Estados não sejam diretamente responsáveis pelas mortes das vítimas, eles devem ser responsabilizados por permitir ou não impedir tal violência", afirma o relatório. 

A Portas Abertas destacou que entre os anos de 2010 a 2020, os tribunais condenaram os infratores religiosos à morte em seis dos doze países que são adeptos da pena de morte. De acordo com o relatório, o número real dos casao, pode ser ainda maior, considerando que os Estados variadas leis para criminalizar religiosos. 

 

CPAD News/ Com informações Portas Abertas - Foto: Portas Abertas

 

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