Mais de duas mil pessoas estão presas no Uzbequistão
por causa de crenças religiosas. Segundo relatório da Comissão para a
Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos, elas “são mantidas
sob a acusação de ‘tentativa de subversão à ordem constitucional’,
possessão ou distribuição de literaturas proibidas ou pertencimento a
grupos proibidos”.
De acordo com a comissão, as acusações vagas restringem a liberdade de religião, consciência e expressão. O país também viola a própria Constituição e diversos tratados de direitos humanos internacionais assinados pelo Uzbequistão. Ao se tornar líder do país, em 2016, o presidente Shavkat Mirziyoev soltou ou perdoou mais da metade dos prisioneiros religiosos presos sob o mandato do predecessor, o presidente Islam Karimov.
A maioria dos aprisionados eram muçulmanos independentes ou considerados opositores do regime. Apesar de poucos cristãos serem presos durante o período, “centenas foram sujeitos a invasões e multas administrativas”, diz o relatório.
Com informações: Portas Abertas (29.11.21)