MP constata água contaminada em escolas do interior Nas quatro unidades de ensino inspecionadas, não havia registros recentes de análises realizadas na água consumida pela comunidade escolar Por Redação 02/05/2022 16h04

Foto: Ministério Público de Alagoas

Em fiscalizações ocorridas nos municípios de Murici e Branquinha na semana passada, foi constatada que a água que os alunos consumiam não passavam por análises periódicas, os banheiros eram compartilhado entre alunos e professores e sem divisão de gênero e que nas escolas existia a ausência de fossas sépticas.

Nomeado como “Sede de aprender: Água potável nas escolas”, projeto do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) coordenado pelos Núcleos de Defesa da Educação e do Patrimônio Público, fizeram visitas nas Escolas Esperidião Robson de Farias e José Tenório, em Murici, e as Escolas Benedito Lopes e Flor do Mundaú, na cidade de Branquinha onde foi diagnosticado tais problemas.

Nas quatro unidades de ensino inspecionadas, não havia registros recentes de análises realizadas na água consumida pela comunidade escolar. “Ou seja, alunos, professores e demais funcionários estavam consumindo água sem saber se ela estava ou não dentro do nível de potabilidade exigido por lei. Em razão disso, o Instituto do Meio Ambiente, que é parceiro do projeto, recolheu amostras para que fossem feitos os testes em laboratório e, lamentavelmente, o exame de microbiologia constatou que a água não está dentro dos padrões”, explicou Kleber Valadares.

Segundo o laudo do IMA, “os parâmetros analíticos de coliformes totais e escherichia coli não atendem aos padrões especificados pela Portaria de Consolidação nº 888/2021 do Ministério da Saúde”.

*Com informações do MPAL


 

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