Sempre na vanguarda do uso de tecnologias inovadoras,
a Usina Caeté - Unidade Paulicéia, localizada no Oeste paulista,
iniciou no mês de abril deste ano a implantação de reconhecimento facial
para registro de ponto de seus colaboradores.
O sistema de ponto
utilizando essa tecnologia foi iniciado com os colaboradores urbanos,
principalmente para aqueles que registram o apontamento nas áreas de
colheita de cana-de-açúcar. Na próxima etapa haverá a inclusão dos
colaboradores do campo. Até o momento, um percentual de aproximadamente
40% do quadro funcional da Unidade Paulicéia já utiliza a tecnologia.
“Após
a implantação do novo sistema de apontamento, evidenciamos inúmeros
benefícios para a empresa! A inteligência artificial permite o sistema
entender, inclusive, as mudanças físicas das pessoas”, afirmou o
supervisor administrativo da Unidade Paulicéia, Adeildo Moraes.
Em
maio, a implantação da nova tecnologia foi ampliada para a Usina Caeté,
Matriz, em São Miguel dos Campos e a Unidade Marituba, situada em
Igreja Nova, ambas em Alagoas.
A metodologia de implantação foi
semelhante à utilizada na Unidade Paulicéia, contemplando, inicialmente,
os colaboradores urbanos que trabalham na área externa das unidades
industriais. Esse direcionamento é justificado pelas inúmeras
dificuldades enfrentadas para o recebimento das informações em campo, e
com o advento dessa tecnologia as informações chegam praticamente em
tempo real.
De acordo com o supervisor Administrativo da Usina
Caeté, José Carlos Lyra, a implantação do reconhecimento facial no
apontamento já sinaliza melhorias significativas no processo.
“Constatamos um ganho expressivo no tempo de processamento das marcações
de ponto e na diminuição de erros e inconsistências nas informações,
tendo facilmente o número total de colaboradores em campo, podendo ser
analisado diariamente o absenteísmo do seu pessoal, fatos que contribuem
para a diminuição no tempo de fechamento de ponto para integração com a
folha”, assinalou.
O supervisor Administrativo afirmou que a
nova tecnologia permitirá ainda uma redução de custo. “Eliminaremos
despesas com a aquisição e a manutenção dos relógios de ponto (REP), que
chegam a custar mais de R$ 6 mil reais, enquanto os smartphones
adequados para utilização do sistema representam um quarto desse valor.
Além disso, podemos utilizar os smartphones para outros aplicativos
necessários na coleta de informações de outras atividades de campo”,
acrescentou.
Um dos aspectos importantes a ser enfocado com a
adoção da nova tecnologia, diz respeito à adequação da Usina Caeté e
suas Unidades Paulicéia e Marituba à Lei Geral de Proteção de Dados
(LGPD). Para o gerente de Tecnologia da Informação, Ailton Chagas, o
sistema está em conformidade com a LGPD, pois não são armazenadas fotos
dos colaboradores na base de dados e sim, uma representação matemática
das características faciais de cada pessoa”.
O gerente de TI
frisou ainda que a novidade garante mais segurança, confiabilidade e
flexibilidade no apontamento dos horários dos colaboradores. “Sobretudo,
dos pontos coletados no campo!”.
“A Usina Caeté tem buscado nas
inovações tecnológicas o aprimoramento de suas rotinas visando,
sobretudo, segurança, controle e governança”, finalizou Paulo Couto,
diretor Administrativo da Usina Caeté.