As eleições de 2024 não passarão dessas três perspectivas possíveis.
1ª => Ronaldo Lopes versus Március Beltrão junto aos Toledo.
2ª => Ronaldo Lopes versus Ivana Toledo sem Március Beltrão
3ª => Ronaldo Lopes com vice de Beltrão versus Ivana Toledo.
Das três opções, a mais dura das disputas será em caso de enfrentamento das chapas, da 1ª opção, RL versus MB + Toledo.
Contudo, essa disputa perpassa por enredos de cima para baixo, o que pode trazer para Beltrão rugas em várias campanhas, e o fim das relações “matrimoniais” que lhes dão secretarias e espaços na esfera estadual. Isso seria um tiro entre os peitos. Há quem pense ser nos pés.
Entre os peitos, mata. Nos pés apenas deixa deficiente.
A segunda opção traz uma sinalização de acordos entre RL e MB o que traria muitas expectativas e o desmonte da relação Toledo/Beltrão, previamente anunciada em 2022. Entretanto que não deu bons resultados. Que o diga BT.
E Ivana Toledo sem Március Beltrão também significaria um ato não muito recomendável no quesito fidelidade política. O que não seria uma surpresa para quem viu Beltrão se lançar “candidato a deputado federal” contra os Calheiros pelo União Brasil, e depois desistir. A volta de quem nunca foi.
A terceira e última opção, seria a prova inequívoca de que Lopes suporta sobre os ombros, o peso dos Beltrão, em nome de uma parceria nascida para as eleições de 2020, quando MB apoiou RL e JL, pensando em duas possibilidades: em caso de vitória da dupla RL/JL, ser o fiel da balança.
E em caso de derrota de RL/JL, ter matado dois coelhos de uma só cajadada.
Como em política tudo é possível, palavras ditas por ícones da história da política nacional, não custa nada esperarmos para acertarmos mais uma.
Das três opções, uma tomará lugar em 2024.
E a terceira via? Analiso como a construção da Penedo/Neópolis. Um Sonho Distante.
Autor: Raul Rodrigues
Fonte: correiodopovo-al.com.br