A nacionalização do crime ambiental da Braskem em Maceió
deve colocar pressão para que o Senado Federal, enfim, instale a CPI da
Braskem, criada a partir de indicação do senador rcc (MDB-AL).
As
informações da mídia nacional, nesta sexta-feira, é que os líderes de
partidos no Senado farão as indicações nos próximos dias e que a
Comissão Parlamentar de Inquérito deverá começar a funcionar,
efetivamente, em fevereiro de 2024.
O colunista do UOL Tales
Faria, um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, é que o “lobby” da
Braskem atrasou o funcionamento da CPI.
“Maceió recentemente fez
um acordo duvidoso e recebeu 1,7 bilhão” diz Tales no Canal Uol. Ele
também comenta sobre a instalação da CPI.
“O fato é que não foram feitas as indicações por causa do lobby da Braskem.
O
geólogo e professor da USP, Pedro Luiz Cortês, revela que o crime da
Braskem é um escândalo histórico. “Na verdade desde implantação deste
empreendimento na década de 70, durante a ditadura militar, o órgão
ambiental do Estado já recomendava a não aprovação da licença de
mineração e o empreendimento foi iniciado por decisão de ofício pelo
governador na época. E as análises e os protestos vem ocorrendo aí ao
longo das últimas décadas, mostrando o grande perigo que era exatamente
essa exploração, para o tipo de minério que nós temos lá, chamado alita é
um minério altamente solúvel em água e nós temos água ali dos dois
lados”, disse.
Veja aqui os comentários de Tales Faria e Pedro Luiz Cortês
