O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes,
disse ao Poder360 nesta sexta-feira (1º) que reconheceu o estado de
emergência decretado por Maceió. O documento já foi encaminhado para a
publicação em uma edição extra do Diário Oficial da União. A capital de
Alagoas está em alerta por conta do iminente colapso de uma mina da
Braskem.
“Já fiz o reconhecimento sumário da situação de
emergência em Maceió. Já enviei para a publicação em edição extra do
‘Diário Oficial'”, disse Góes.
Com isso, a cidade tem acesso
facilitado a toda a ajuda necessária do governo federal e a recursos da
União que precisar para enfrentar a crise.
A Prefeitura de Maceió
decretou situação de emergência por 180 dias por causa do risco de
colapso da mina de exploração de sal-gema, que pode provocar o
afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a
circulação de embarcações da população está restrita na região da Lagoa
Mundaú, no bairro do Mutange, na capital.
A Defesa Civil da
cidade informou que os últimos tremores se intensificaram e houve um
agravamento do quadro na região já desocupada.
Os ministros do
Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome,
Wellington Dias, e dos Transportes, Renan Filho, estão em Maceió (AL)
com uma equipe de técnicos para monitorar o risco iminente de colapso de
uma mina da petroquímica Braskem.
Mais cedo nesta 6ª feira
(1º.dez), a Defesa Civil de Maceió atualizou o mapa de risco de colapso
de bairros da capital alagoana. Com isso, moradores da região do Bom
Parto foram incluídos no programa de realocação.
Segundo comunicado da Prefeitura de Maceió, a revisão da área de risco atendeu a uma determinação da Justiça Federal de Alagoas.
