Defesa da mulher que levou tio morto ao banco pede prisão domiciliar - Foto: Reprodução
A defesa de Érika de Souza Vieira Nunes
ingressou com um pedido de habeas corpus, requisitando prisão domiciliar
para sua cliente, que está com a prisão preventiva decretada pela
Justiça há 11 dias. Erika levou o tio, Paulo Roberto Braga, 68 anos, já
morto, para receber um empréstimo, previamente autorizado, em uma
agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio.
De acordo com
advogada Ana Carla Corrêa, que defende Érika, sua cliente sofre de
depressão e não teria percebido que seu tio teria morrido no trajeto
para o banco. A defesa também entrou nesta sexta-feira (26) com um
pedido da revogação da prisão preventiva de sua cliente para que ela
responda ao processo em liberdade.
O Ministério Público ainda
está dentro do prazo legal de 15 dias para se pronunciar sobre o pedido
de soltura ou não de Érika Vieira. Na semana passada, dois advogados, um
de São Paulo e outro do Rio de Janeiro, que não estão sub-estabelecidos
para defender Érika, entraram com ações na Justiça e acabaram
tumultuando o caso. Como eles não têm procuração para atuar na ação, o
presidente da 5a. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, desembargador
Cairo Italo França David pediu para que a acusada responda no processo
quem é o responsável por sua defesa.
A juíza natural do caso é a
titular da 2a Vara Criminal do Fórum de Bangu, Luciana Mocco Moreira
Lima, que vai decidir se Érika poderá responder à Justiça em prisão
domiciliar
Érika tem residência fixa e morava com quatro filhos,
sendo dois menores de 17 e 14 anos. A filha caçula tem retardo no
desenvolvimento normal, diagnosticado aos 6 anos de idade. O documento
foi anexado pela defesa, com pedido para que a mãe possa estar perto da
filha que necessita de sua presença física.
A advogada Ana Carla
Corrêa esteve hoje (27) pela manhã no Complexo de Gericinó visitando
Érika para saber como ela está passando e se está tomando normalmente os
medicamentos de uso contínuo prescritos por seu médico. Segundo a
defesa, a acusada está tomando os remédios normalmente, mas apreensiva
esperando a decisão da Justiça.
*Com Agência Brasil