Vereador João Catunda - Foto: Assessoria/Arquivo
Os vereadores de Maceió João Catunda (PP) e Silvânia Barbosa (SD)
utilizaram-se do plenário da Câmara Municipal nesta terça-feira
(7) para requerer à Secretaria Municipal de Educação, transparência e
informações em processos que envolvem as Organizações da Sociedade Civil
(OSCs) que prestam serviços à pasta.
Aliado do prefeito JHC
(PL) e da própria secretária de educação, Jó Pereira, Catunda fez duras
críticas aos avanço dos trâmites burocráticos da Semed envolvendo das
OSCs. Ele solicitou que o pedido de informações fosse colocado na Ordem
do Dia, em votação na casa.
“Venho, a título de informação, para
resguardar o papel do vereador e também ao próprio prefeito JHC, de
alguns problemas que podem chegar ao executivo municipal ,por
incompetência de seu secretariado,em específico a secretaria municipal
de educação”, disse Catunda, ao iniciar a sua fala.
Em seguida,
ele afirmou que OSCs que tem origem em outros estados estão tendo
celeridade em seus processos, enquanto organizações ligadas aos próprios
vereadores, citando os colegas Chico Filho,Galba Novaes, Luciano
Marinho e Siderlane Mendonça, estão com processos travados nos gabinetes
da Semed.
“Quando viemos aqui cobrar celeridade, transparência
de processos como esse, não é querendo atacar, ou porque os vereadores
têm interesses pessoais. No papel de independência no papel de
fiscalizador. venho solicitar em plenário que o requerimento seja
colocado em votação, deixando aqui claro que queremos transparência,
informações, que cheguem das formas mais corretas possíveis para que
possamos defender a população de maceió, para que as ações da Secretaria
Municipal de Educação cheguem para as pessoas que mais precisam”,
declarou.
A vereadora Silvania Barbosa (MDB) também fez coro à
Catunda e abordou o desempenho das OSC e falou sobre denúncias na
administração e irregularidades praticadas com os profissionais nas
creches. Segundo ela, no Benedito Bentes os profissionais não podem usar
o celular no trabalho e em outras creches há falta de assistente de
classe, o que já levou mães de alunos a assumir o trabalho para não ver a
turma parada.