
Maceió foi a 12ª segunda pior cidade de Alagoas na
Atenção Primária a Saúde no segundo quadrimestre de 2024. As informações
são do ranking Previne Brasil, divulgado pelo Ministério da Saúde. Com
um Índice Sintético Final (ISF) de 8.11 e um desempenho total de 424.41,
a capital alagoana ficou com um dos piores resultados entre as 102
cidades do estado.
Maceió registrou uma deficiência na oferta
universal de exames pré-natal, com apenas 45% de gestantes realizando
pelo menos seis consultas. Enquanto isso, para esse grupo, o município
garantiu 79% de cobertura para exames de sífilis e HIV, e 55% no
atendimento odontológico .
No entanto, a cobertura do exame
citopatológico foi de apenas 30% para as mulheres em geral. Além disso,
o acompanhamento de pessoas hipertensas mostrou 31% com pressão
arterial aferida semestralmente, enquanto 23% dos diabéticos tiveram
solicitação de hemoglobina.
O bom resultado ficou por conta da
cobertura vacinal infantil, mesmo que ainda não seja o ideal. Maceió
alcançou a proporção de 87% das crianças vacinadas neste período.
Em
comparação, municípios menores como Novo Lino, Igreja Nova e Santana do
Mundaú se destacaram, alcançando mais de 90% de cobertura em quase
todos os indicadores avaliados.
Previne Brasil
O
Previne Brasil, instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de
2019, é um modelo de financiamento que altera os critérios de repasse de
verbas para os municípios. Ele considera a capitação ponderada, o
desempenho e incentivos a ações estratégicas, visando melhorar a
qualidade da Atenção Primária à Saúde em todo o país.