Devido à contaminação com agrotóxicos, a China suspendeu a
importação de soja de cinco empresas brasileiras do agronegócio, que
utilizavam resíduos de pesticidas e pestes na soja exportada.
Trata-se das empresas afetadas incluem Cargill Agrícola SA, ADM do Brasil, Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil e C.Vale.
Assim, especialistas apontam que esse episódio reforça os riscos da dependência do agronegócio brasileiro em insumos químicos.
Com isso, segundo eles, não apenas impactam a economia, mas também afetam a competitividade internacional do país.
Dessa
forma, a economista Diana Chaib alerta que o Brasil pode enfrentar
novas restrições comerciais se não aprimorar seus controles de
qualidade.
Já Alan Tygel, da Campanha Permanente Contra os
Agrotóxicos e Pela Vida, critica o modelo econômico baseado na
exportação de commodities e defende a adoção de uma agricultura mais
soberana e sustentável.
Inclusive Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e mantém isenções fiscais bilionárias para essas substâncias.
Por outro lado, o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que poderia minimizar esse problema, segue inativo.