Lula critica ações realizadas por Israel na Faixa de Gaza Durante Conferência da ONU, ele mencionou que ocorre “genocídio” e “limpeza étnica” no território, e que os ataques israelenses visam impedir a criação do Estado Palestino Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News23 de setembro de 20253 minutos lidos

                                                                             Foto: reprodução 

Nesta segunda-feira (22), Israel recebeu fortes críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas ações na Faixa de Gaza. O feito aconteceu durante a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, realizada na sede das Nações Unidas, em Nova York. Na ocasião, o presidente brasileiro mencionou que ocorre “genocídio” e “limpeza étnica” no território, e que os ataques israelenses visam impedir a criação do Estado Palestino.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) lamentou as falas de Lula e afirmou, em nota, que “em pleno feriado do Ano Novo judaico, o presidente Lula mais uma vez fazia acusações mentirosas contra Israel, agora em foro internacional”. De acordo com a confederação, “acusar judeus de matar mulheres e crianças deliberadamente é uma das mais antigas acusações antissemitas da história”. Lula fez referência a uma investigação independente da ONU que concluiu que Israel havia cometido genocídio contra os palestinos em Gaza. Durante o discurso, ele ressaltou que os atos terroristas cometidos pelo Hamas são inaceitáveis e que o Brasil foi “enfático ao condená-los”.

A Conferência foi convocada pela França e pela Arábia Saudita. O presidente francês, Emmanuel Macron, que presidiu a sessão, anunciou oficialmente que a França passou a reconhecer a nação. O mesmo aconteceu no domingo (21), quando à Palestina recebeu apoio do Reino Unido, Portugal, Austrália e Canadá.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, se enfureceu com a manifestação dos países ocidentais no ato de reconhecer o Estado da Palestina antes da Conferência o que chamou de “prêmio absurdo para o terrorismo”. Segundo especialistas jurídicos, o novo país pediria indenizações exorbitantes em compensação pelas terras “tomadas do povo palestino” quando a Grã-Bretanha cedeu o controle da região após a Segunda Guerra Mundial.

O presidente da Autoridade Palestina, grupo sem ligação com o Hamas e que governa parte da Cisjordânia, Mahmoud Abbas, participou por videoconferência, após ser impedido pelo governo Donald Trump de entrar nos Estados Unidos. Ele exigiu “reparações de acordo com o direito internacional” com base no valor das terras que estiveram sob domínio britânico entre 1917 e 1948.

“Bem, o reconhecimento do “Estado Palestino” pelo Reino Unido está dando muito certo. Será que a França, o Canadá e a Austrália também vão contribuir? Eles conseguiram o que queriam — será que queriam o que conseguiram? Abbas exige US$ 2 trilhões em indenizações do Reino Unido.”, questionou o embaixador dos EUA em Israel, pastor batista Mike Huckabee.

Redação CPAD News / com informações Correio Brasiliense, CNN Brasil e Townhall


 

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