Governo estuda viabilidade da tarifa zero no transporte público Pedido de Lula leva Ministério da Fazenda a mapear custos, subsídios e desafios tecnológicos do setor Por Esther Barros 08/10/2025 06h06

                               Fernando Haddad - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (7) que o governo federal está conduzindo um estudo detalhado sobre o sistema de transporte público no país para avaliar a viabilidade da adoção da tarifa zero.

A iniciativa atende a uma solicitação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca identificar caminhos possíveis para financiar o modelo.

A proposta de transporte gratuito já é realidade em 136 municípios brasileiros, em sua maioria de pequeno e médio porte. Em capitais como Brasília e São Paulo, a gratuidade é parcial, restrita a domingos e feriados.

Durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Haddad destacou que o transporte urbano é um tema histórico e de grande impacto na vida do trabalhador.

“Estamos fazendo uma radiografia do setor, a pedido do presidente. Há diversos estudos que estão sendo retomados pela Fazenda para verificar se existem formas mais adequadas de financiamento”, afirmou.

Segundo o ministro, o levantamento deve abranger o custo total do sistema, o volume de subsídios públicos, as contribuições das empresas por meio do vale-transporte e o quanto é pago diretamente pelos usuários. O governo também pretende identificar gargalos e possibilidades tecnológicas que possam tornar o transporte gratuito sustentável a longo prazo.

Enquanto o estudo avança, movimentos sociais pressionam em Brasília pela adoção da tarifa zero. 

A Caravana pela Tarifa Zero, organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), ocorre entre os dias 6 e 10 de outubro e inclui atividades como panfletagem, audiências públicas e reuniões com parlamentares e representantes do Executivo para debater alternativas de financiamento e implementação do modelo.

*Com informações Agência Brasil 


 

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem