Adquirir um imóvel é uma das decisões financeiras mais significativas
na vida de uma pessoa. Em 2025, com as taxas de juros em alta, muitos
potenciais compradores se questionam sobre a viabilidade de financiar
uma casa. Compreender o impacto dos juros e as opções de financiamento
disponíveis é essencial para uma escolha informada.
O
financiamento imobiliário é um processo pelo qual um banco ou
instituição financeira empresta dinheiro para a compra de um imóvel. O
valor emprestado é pago em parcelas mensais, acrescidas de juros, que
variam conforme a modalidade de financiamento, a instituição escolhida e
as condições econômicas vigentes.
Existem duas principais
modalidades de amortização para quem deseja financiar um imóvel: a
Tabela Price e o Sistema de Amortização Constante (SAC). Cada uma tem
suas características e pode atender a diferentes perfis de compradores.
Tabela
Price: Esta modalidade oferece parcelas fixas ao longo do tempo, o que
facilita o planejamento financeiro. No entanto, o custo total do
financiamento tende a ser maior.
Sistema de Amortização Constante
(SAC): As parcelas começam mais altas e diminuem com o tempo. Embora o
valor total pago seja geralmente menor, as primeiras parcelas podem ser
um desafio para o orçamento inicial.

Em 2025, a taxa Selic elevada influencia diretamente as taxas
de juros dos financiamentos imobiliários. Instituições como a Caixa
Econômica Federal oferecem taxas que podem variar entre 7% e 11% ao ano,
dependendo da modalidade e do valor financiado. Mesmo com taxas mais
baixas para valores menores, o custo total do financiamento pode ser
alto devido ao longo prazo de pagamento.
Por exemplo, para um
financiamento de R$ 250 mil, com um imóvel avaliado em R$ 350 mil e uma
entrada de R$ 100 mil, o valor total pago pode variar
significativamente, dependendo da escolha entre SAC ou Tabela Price. A
renda mínima necessária para esses financiamentos também varia,
influenciando a decisão do comprador.
Vantagens e desvantagens do financiamento imobiliário
O financiamento imobiliário oferece diversas vantagens, mas também apresenta desvantagens que devem ser consideradas.
Vantagens:
Possibilidade de adquirir um imóvel sem ter o valor total à vista.
Parcelamento em longo prazo, tornando as parcelas mensais mais acessíveis.
Uso do FGTS para abater parte do valor financiado, em alguns casos.
Desvantagens:
Juros elevados, que aumentam o custo total do imóvel.
Compromisso financeiro de longo prazo, com parcelas mensais por décadas.
Risco de dificuldades financeiras caso a situação econômica pessoal mude.
O guia para quem pensa em financiar
Antes
de decidir pelo financiamento, é importante avaliar a capacidade de
pagamento mensal, considerando não apenas as parcelas, mas também outros
custos como impostos e manutenção do imóvel. Comparar as taxas de juros
de diferentes instituições pode resultar em economia significativa.
Além
disso, definir o prazo do financiamento e escolher a modalidade de
amortização que melhor se adapta ao orçamento e aos planos de vida é
crucial. Uma entrada maior pode reduzir o valor financiado e,
consequentemente, o valor das parcelas mensais.